Dominique e sua esposa Anne Marie são centrais na história porque migraram com seus filhos do Luxemburgo para a Argentina em 02 de fevereiro de 1889 a partir da Bélgica. Dominique era alfaiate e filho de um carroceiro ou fabricante de carroças (a tradução exata da profissão é ainda incerta). Anne Marie era filha de um "diarista" profissional ainda mais humilde, um "faz tudo" da época. Há uma passagem no livro que conta as dificuldades que este senhor enfrentou para registrar sua filha e, provavelmente, o episódio de desapropriação de sua pequena propriedade que pode ter sido o catalizador para sua decisão de trabalhar como pedreiro de calçadas (calceteiro) em Paris, onde iria falecer. Sua viúva está sepultada no Luxemburgo. O casal Pierret/Storck migrou com cinco dos seis filhos. A mais nova, na época da viagem, viria a falecer ainda no navio. Mais tarde nasceria ainda na Argentina o caçula do casal e este evento é determinante na história porque corrobora a presença dos Pierret na Argentina entre 1889 e 1892, período exato da existência da colônia luxemburguesa em San Antonio de Iraola. Ainda resta a prova definitiva que poderia vir de uma hipotética certidão de óbito do primogênito e homônimo de Dominique Pierret, sobre quem sabe-se muito pouco ainda.
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