Viagens

Duas viagens foram determinantes para as buscas por mais informações a respeito da história narrada no livro. A primeira ocorreu no velho continente, a partir de um mapeamento feito unindo documentos, matches em árvores genealógicas e testes de DNA, proporcionando a visita no natal de 2018 a várias cidades históricas no vale do rio Moselle, origem de muitos do ramo paterno e materno da família Schmidt/Kraemer. Na mesma viagem, no Luxemburgo, foi possível localizar a sepultura da tataravó do autor em Mersch, cidade onde habitou o casal Dominique Pierret e Anne Marie Storck.

A segunda viagem foi à cidade argentina de Benito Juárez onde ficava a colônia San Antonio de Iraola, uma tentativa mal sucedida de fixação dos luxemburgueses nos pampas argentinos na província de Buenos Aires. A visita proporcionou a descoberta de fotos excepcionais da estância San Antonio datadas de 1888, um ano antes da chegada dos colonos. O anfitrião da visita foi Ramiro Álvarez.

Importa lembrar a fase inicial da pesquisa iniciada por Anelise Kraemer no interior do Rio Grande do Sul, 13 anos antes do início da segunda fase que originou o livro. As entrevistas com a família Müller levaram aos primeiros indícios de que os Pierret não eram alemães, mas as hipóteses na época faziam crer que a família fosse francesa, o que se provaria um erro mais tarde.

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